Uma para o Caminho
Só mais uma para o caminho, uma taça de tempo encantado, sortilégio das almas cansadas, as que cantam com olhos vermelhos: “Somos sombras pelos espelhos das cidades”.
Só mais uma para o caminho, uma troca de beijos às cegas, uma nova promessa gigante, uma dança de urgências na branda violência deste amor alucinado.
Fica um pouco mais que eu já estou quase bom, que hoje o dia doeu fundo, mas gosto ainda do mundo. Mais uma pró caminho!
Só mais uma, pede duas, pede tudo que tudo é de graça, faz o pino, tropeça na praça, esquece a raça, o governo: o inferno é mais honesto, talvez mais terno, que a indiferença.
Fica um pouco mais que eu já estou quase bom, que hoje o dia doeu fundo, mas gosto ainda do mundo. Mais uma pró caminho!
(Quinteto Tati)
Só mais uma para o caminho, uma troca de beijos às cegas, uma nova promessa gigante, uma dança de urgências na branda violência deste amor alucinado.
Fica um pouco mais que eu já estou quase bom, que hoje o dia doeu fundo, mas gosto ainda do mundo. Mais uma pró caminho!
Só mais uma, pede duas, pede tudo que tudo é de graça, faz o pino, tropeça na praça, esquece a raça, o governo: o inferno é mais honesto, talvez mais terno, que a indiferença.
Fica um pouco mais que eu já estou quase bom, que hoje o dia doeu fundo, mas gosto ainda do mundo. Mais uma pró caminho!
(Quinteto Tati)
Etiquetas: JP Simões, Quinteto Tati
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